sexta-feira, 1 de março de 2013

A má sorte do Piauhy perdura

Os políticos do Piauí tem mesmo uma eterna fama dai vem todo o atraso que padecemos.





Manoel de Sousa Martins – Visconde da Parnaíba. Militar e político, nascido em Jaicós e falecido em Oeiras (1767-1856). Homem de pouca instrução. Os Seus conhecimentos resumiam-se apenas em saber ler, escrever e contar. Órfão de pai, Né de Sousa, assumiu ainda bem jovem os encargos de administrar os bens do espolio, revelando-se um hábil vaqueiro e um diligente comerciante. Conservou e fez prosperar o patrimônio deixado pelo seu pai. Ingressou na vida militar como soldado raso, atingindo o posto de Brigadeiro e de comandante das Armas da Província. Levou para sua carreira política a experiência dos embates da vida. Era um homem inteligente, decidido, respeitado e temido. Deteve em suas mãos um poder político e prestigio que nenhum outro governador conseguiu até hoje em toda a historia do Piauí. Governou o território piauiense por mais de 20 anos, compreendendo o período de 24-01-1823 a 30-12-1843. Odilon Nunes assim fala do visconde da Parnaíba: “Foi um homem que preservou o Piauí da anarquia que desencadeava em toda parte. Em pouco tempo tornou-se notado e também admirado pelos conterrâneos até pela Corte. Mas, também, como conseqüência, foi talvez o homem mais odiado da nossa historia. Pouco lhe importava o preço da liberdade. A ordem era o seu objetivo”. É considerado o Proclamador e Consolidador da independência no Piauí. Combateu a revolta dos Balaios. Fidalgo da Casa Real. Barão da Parnaíba (1841) e Visconde (1842). Gonçalves, Dicionário Histórico-Biografico
Piauiense (1993: pg. 160



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