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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Genealogia Castello Branco Piauhy
Família Castello Branco fez uma mistura grande no Piauí, Cunhas, Silvas, Borges Leal etc
A famosa carne seca do Piauy
Da carne seca do gado vaccum é que os intrépidos bandeirantes faziam a sua principal alimentação — a paçoca.
Desvinculação do Maranhão 1811
Muita gente não sabe nada sobre o Piauí e não saber sobre sua aldeia é uma coisa muito triste já dizia Tolstoi, é vergonhoso o nível cultura do povo piauiense, infelizmente estamos anos luz de ter uma estado com mais pessoas educadas e que tenham gosto pela leitura, pelo conhecimento de sua história, no Pernambuco, Paraíba as coisas estão mais avançadas, mas são estados mais velhos, tiveram mais oportunidades, o Piauí ainda é um quintal do nordeste e ainda cheio de políticos safados que nada fazem pra mudar esse cenário.
Piracuruca, antiga fazenda Sítio
Como tudo começou, alguns recortes de registros.
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Decretos de Dom João
Fotos antigas
Vamos conhecer o Piauhy antigo através dessas fotos, não tem boa qualidade mas nos da boa noção da paisagem e arquitetura, tenho recolhido de livros antigos, se alguém quiser me enviar também agradeço.
Presidiu a Provinda do Piauhy
Em 1844 - Barão com grandeza e Conde de Pardo - Thomaz Joaquim Pereira Valente.
Nasceu na cidade do Porto em 1 790. Falleceu no Rio de Janeiro em 1o de Agosto de 1849. Filho do D.' Domingos Joaquim Pereira Valente, e de sua mulher D. Antónia Pereira Valente. Casou com D. Maria Joanna Benedicta de Almeida Valente. Dama honorária de S. M. a Imperatriz, tendo fallecido no Rio de Janeiro, em 22 de Julho de 1879, com 76 annos de idade, filha do Marquez de Santo Amaro, e de sua 2.» mulher D. Maria Benedicta Papança de Almeida.Destinara-se á mesma carreira de seu illustre Pai, porem vendo a Pátria invadida pelos francezes, vestiu a farda de soldado, e como cadete da divisão lusitana em 1807, fez toda a Guerra Peninsular.Esteve em Albuera, Salamanca e Victoria, onde gravemente ferido, foi feito prisoneiro e conduzido á Marselha. Promovido a Major, tinha em sua honrada farda a medalha de ouro das seis campanhas.Esteve em Pernambuco em 1817, e pacificada esta Província, veio à Corte, onde teve o posto de Tenente-Coronel, o Habito da Torre e Espada, e o commando eflfectivo do Batalhão de Caçadores.Foi 021." Governador da Província de S. Catharina, em 1821. Foi na epocha da Independência um dos soldados da Liberdade, mere- cendo do Imperador, por seus serviços, o cargo de seu Ajudante de Campo. Occupou o posto de Commandante das Armas da Corte em 1829, e da Província do Rio Grande do Sul, em 1841.Presidiu a Provinda do Piauhy, em 1844, fo' Ministro da Guerra no 8." Gabinete de 1829. Era Marechal de Campo do Exercito Brasileiro, Vogal do Conselho Supremo militar, do Conselho de S. M. o Imperador, Gentil-Homem da Imperial Camará, Grã- Cruz das Ordens de Christo, de S. Bento de Aviz, da Torre e Espada, de Portugal, e condecorado com diversas medalhas de campanha. Era o primeiro mestre de manobras militares do Augusto Fundador do Império, D. Pedro I.CRIAÇÃO DOS títulos : Barão com grandeza por decreto de i J de Outubro de 182-;. Conde por decreto de 12 de Outubro de 1827.
Em 1859 CAVALCANTI. (Visconde com grandeza de) Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.
Nasceu na Parahyba do Norte a 9 de Novembro de 1829. Falleceu em Juiz de Fora (Minas Geraes) em 13 de Junho de 1899. Filbo de Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque e de sua mulher D. Angela Sophia Cavalcanti Pessoa. Casou com D. Amélia Machado Coelho de Castro, filha do D."" Constantino Machado Coelho de Castro e de sua mulher D. Marianna Barboza de Assis Machado. Bacharel em direito pela Faculdade de Olinda, foi Deputado Provincial e Geral por sua Província nas 10.*, 11.", 14.*, 15.*. 16.* legislaturas, de 1857 a 1878. Presidiu as Províncias do Piauhy, em 1859, do Ceará, em 1868 e de Pernambuco, em 1870. Senador pela Provinda do Rio Grande do Norte, nomeado en 1877, Ministro da Justiça no 26.° Gabinete de 25 de Junho de 1875, e dos Estrangeiros em 1877 ; da Agricultura, Commercio e Obras Publi- cas, no 23.» Gabinete de 16 de Julho de 1868. Foi Commissario Geral do Brasil na Exposição Universal de Paris de 1889 ; Conselheiro de Estado Extraordinário em 1889 ; do Conselho de S. Magestade. Era Grande do Império, Veador de S. Magestade a Imperatriz, Commen- dador da 1. Ordem de Christo, Grã-Cruz da de Villa Viçosa de Portugal, da Coroa Real da Prússia e Grande Official da Legião de Honra da França. BRAZÃO DE ARMAS ; Escudo partido em pala : na primeira as armas dos Albuquerques ; — esquartela das : no primeiro, as armas inteiras de Portugal ; no segundo, de vermelho, cinco flores de liz de oiro ; e assim os contrários ; na segunda pala as armas dos Cavalcantis, — de vermelho e de prata, divi- didos estes esmaltes por uma asna de azul, coticada de sable, a parte de baixa de prata e a de cima de vermelho, semeada de flores de prata de quatre folhas. Timbre : o dos Cavalcantis, — um hippo- grypho de castanho com azas e levantado sobre os pés, entre chammas. COROA : A de Conde. CRIAÇÃO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 30 de Maio de 1 888.
Em 1869 - VIEIRA DA SILVA. (Visconde com grandeza de) Luiz António vieira
da Silva. Nasceu na cidade de Fortaleza, no Ceará, em 2 de Outubro de 1828. Falleceu no Rio de Janeiro em 3 de Novembro de 1889. Filho do Ouvidor Geral do Ceará e Senador pelo Maranhão, nomeado em 1850, e fallecido em 1864, Joaquim Vieira da Silva e Souza, e de sua mulher D. Columba de Santo António de Souza Gayoso; neto paterno do Coronel Luiz António Vieira da Silva e de sua mulher D. Maria Clara de Souza Vieira, e materno do Tenente-Coronel Raymundo José de Souza Gayoso e de sua mulher D. Anna de Souza Gayoso. Fez no Rio de Janeiro os primeiros estudos e formou-se em direito pela Universidade de Heidelberg, em 1849. Foi Deputado e Presidente da Assem- bléa Provincial, e Deputado á Assembléa Geral na 1 1.* e 14.» legislaturas, de 1861 e 1869 ; presidiu a Provincia do Piauhy em 1869 ; Senador pela Província do Maranhão, nomeado em 1871, e Ministro da Marinha no 35.» Gabinete de 10 de Março de 1888. Era do Conselho de S. Magestade, Conselheiro de Estado ordinário, em 1882, Grande do Império, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Grão-Mestre da Maçonaria Brasileira, Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa, membro do Instituto Histórico e Geographico Brasileiro, da Academia Real de Sciencias de Lisboa, da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, etc. CRIAÇÃO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 5 de Janeiro de 1889.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Os Barões do Piauhy
O motivo desse blog existir é graças ao meu espírito nostálgico, não sou profissional da história, professora, nem nada, mas de tanto pesquisar a genealogia da minha família " Galiza", sendo piauiense termino encontrando muitas velharias interessantes que acho que é pertinente escrever isso em algum lugar para que outros curiosos possam achar, caso alguém tenha algo a dizer meu email annahelena@hotmail.com.br.
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Os Barões do Piauhy
Títulos comuns: "Barão, Visconde, Conde, Marquez e Duque "
1 º Barão de Campo Maior - Augusto da Cunha Castello Branco
Nasceu em Theresina, Província do Piauhy.
Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional.
CRIAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 16 de Janeiro de 1875.
2º Barão de Castelo Branco - Marianno Gil Castello Branco.
Era Capitão da Guarda Nacional do Piauhy.
CRIAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 3 de Outubro de 1889.
3º Barão de Gurgueia - João do Rego Monteiro.
Natural de Piauhy.
Era Commendador da 1. Ordem da Rosa, Coronel da Guarda Nacional.
CRIAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 1 6 de Setembro de 1874.
4º Barão de Parahim -José da Cunha Lustosa Paranaguá.
Filho do Coronel José da Cunha Lustosa, natural da freguesia de N. S. do Livramento, depois villa e comarca de Paranaguá, na Província do Piauhy, onde falleceu a 2 de Março de 1827, e de sua mulher D. Ignacia Antónia dos Reis Lustosa, que falleceu em 10 de Julho de 1860.
O Barão de Parahim era irmão do Marquez de Paranaguá e do Barão de Santa Philomena. Era Commendador da Imperial Ordem de Christo e Official da Imperial Ordem da Rosa.
CRIAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 6 de Novembro de 1866.
4º Barão de Parahim -José da Cunha Lustosa Paranaguá.
Filho do Coronel José da Cunha Lustosa, natural da freguesia de N. S. do Livramento, depois villa e comarca de Paranaguá, na Província do Piauhy, onde falleceu a 2 de Março de 1827, e de sua mulher D. Ignacia Antónia dos Reis Lustosa, que falleceu em 10 de Julho de 1860.
O Barão de Parahim era irmão do Marquez de Paranaguá e do Barão de Santa Philomena. Era Commendador da Imperial Ordem de Christo e Official da Imperial Ordem da Rosa.
CRIAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 6 de Novembro de 1866.
5 º Visconde com grandeza e " Marquês de Paranaguá" - João
Lustosa da Cunha Paranaguá.
Nasceu na fazenda do Brejo do Mocambo, freguesia de N. S. do Livramento,
depois villa e comarca de Paranaguá, no Piauhy, em 21 de Agosto de
1821.
Fa//^í:í«noR.iode Janeiro, em 9 de Fevereiro de 1912. • . ,, .
Filho do Coronel José da Cunha Lustosa e de sua mulher D. Ignacia Antónia
dos Reis Lustosa.
Casou em 1847 com D. Amanda Pinheiro Paranaguá que falleceu em 1874 ;
filha do Visconde de Montserrate, Joaquim José Pinheiro de Vasconcellos
e de sua mulher D. Maria Francisca de Campos Pinheiro.
Bacharel em direito, pela Faculdade de Olinda, em .1846. Exerceu vários
cargos na magistratura, aposentando-se com as honras de Desembargador foí Deputado Provincial em 1840, e Geral, por sua Provinda, nas 8.^ e
,3 a legislaturas, de 1850 a 1865, quando foi nomeado Senador pelo Piauhy.
Presidiu as Províncias do Maranhão em 1858, Pernambuco em 1865, e
Bahia em 1881. Foi chamado varias vezes ao Conselho da Coroa, foi Ministro do Império
no 15.» Gabinete de 1859, da Justiça, da Guerra e dos Estrangeiros no 22.0
Gabinete de 1866; da Guerra no 27." Gabinete de 1878; da Fazenda e
Presidente do Conselho no yo." Gabinete de .1882, e finalmente Ministro
dos Estrangeiros no 33° Gabinete de .885. Durante sua longa e honrosa
existência prestou mais de sessenta anos de relevantes serviços ao seu
pais.
335
Foi Presidente da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, durante
29 annos ; e do Instituto Histórico e Geographico Brasileiro ; Sócio honorário
do Instituto do Ceará, etc.
Era Grande do Império, Veador de S. Magestade a Imperatriz, Conselheiro
de Estado em 1879, Commendador da Ordem de S. Gregório Magno, Dignitário da I. Ordem da Rosa e Gentil-Homem da Imperial Camará.
CRIAÇAO DOS TÍTULOS : Visconde com grandeza por decreto de 18 de Janeiro de 1882. Marquez por
decreto de 13 de junho de 1888.
Obs. Na minha opinião esse foi o único que trabalhou muito mesmo, inclusive ainda hoje no município de Corrente tem uma certa briga de famílias, mas claro que os Paranaguá serão eternamente a marca da aristocracia, sangue azul, raça pura como os nelores de Dr. Hélio Paranaguá tão linda fazenda miridan. Tive o prazer de estudar agronomia com Paulo Rogério Paranaguá, era um menino alto e lindo de olhos azuis eu passava aula toda olhando pra ele porque no interior do Piauí num tem muita gente com aqueles olhos, o menino parecia um príncipe europeu, de tão lindo e claro era gente boa e simples, saudades do ano de 1999 que morei em Corrente e morria de rir das estórias dessas brigas de famílias e esse papo de sangue azul.
Faleceu na Provinda do Piauhy, em 20 de Fevereiro de 1856, com 93 anos de idade. Agricultor. Sócio do Instituto Histórico e Geographico Brasileiro desde 1839.
CRIAÇÃO DOS TÍTULOS : Barão por decreto de .2 de Outubro de 1825. Visconde com grandeza por decreto de 18 de Julho de 1841.
7º Barão de Santa Filomena - José Lustosa da Cunha.
Filho do Coronel José da Cunha Lustosa, e de sua mulher D. Ignacia
Antónia dos Reis Lustosa, e irmão do Marquez de Paranaguá, e do
Barão de Parahim. Coronel da Guarda Nacional, Piauhy.
CRIAÇÃO DO TITULO : Barão por decreto de 2 de Outubro de 1889.
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