segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Presidiu a Provinda do Piauhy


Em 1844 - Barão com grandeza e Conde de Pardo - Thomaz Joaquim Pereira Valente.
Nasceu na cidade do Porto em 1 790. Falleceu no Rio de Janeiro em 1o de Agosto de 1849. Filho do D.' Domingos Joaquim Pereira Valente, e de sua mulher D. Antónia Pereira Valente. Casou com D. Maria Joanna Benedicta de Almeida Valente. Dama honorária de S. M. a Imperatriz, tendo fallecido no Rio de Janeiro, em 22 de Julho de 1879, com 76 annos de idade, filha do Marquez de Santo Amaro, e de sua 2.» mulher D. Maria Benedicta Papança de Almeida. 
Destinara-se á mesma carreira de seu illustre Pai, porem vendo a Pátria invadida pelos francezes, vestiu a farda de soldado, e como cadete da divisão lusitana em 1807, fez toda a Guerra Peninsular.
Esteve em Albuera, Salamanca e Victoria, onde gravemente ferido, foi feito prisoneiro e conduzido á Marselha. Promovido a Major, tinha em sua honrada farda a medalha de ouro das seis campanhas. 
Esteve em Pernambuco em 1817, e pacificada esta Província, veio à Corte, onde teve o posto de Tenente-Coronel, o Habito da Torre e Espada, e o commando eflfectivo do Batalhão de Caçadores. 
Foi 021." Governador da Província de S. Catharina, em 1821. Foi na epocha da Independência um dos soldados da Liberdade, mere- cendo do Imperador, por seus serviços, o cargo de seu Ajudante de Campo. Occupou o posto de Commandante das Armas da Corte em 1829, e da Província do Rio Grande do Sul, em 1841. 
Presidiu a Provinda do Piauhy, em 1844, fo' Ministro da Guerra no 8." Gabinete de 1829. Era Marechal de Campo do Exercito Brasileiro, Vogal do Conselho Supremo militar, do Conselho de S. M. o Imperador, Gentil-Homem da Imperial Camará, Grã- Cruz das Ordens de Christo, de S. Bento de Aviz, da Torre e Espada, de Portugal, e condecorado com diversas medalhas de campanha. Era o primeiro mestre de manobras militares do Augusto Fundador do Império, D. Pedro I. 
CRIAÇÃO DOS títulos : Barão com grandeza por decreto de i J de Outubro de 182-;. Conde por decreto de 12 de Outubro de 1827.
Em 1859 CAVALCANTI. (Visconde com grandeza de) Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque.

Nasceu na Parahyba do Norte a 9 de Novembro de 1829. 
Falleceu em Juiz de Fora (Minas Geraes) em 13 de Junho de 1899. 
Filbo de Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque e de sua mulher D. Angela 

Sophia Cavalcanti Pessoa. 
Casou com D. Amélia Machado Coelho de Castro, filha do D."" Constantino 
Machado Coelho de Castro e de sua mulher D. Marianna Barboza 
de Assis Machado. 

Bacharel em direito pela Faculdade de Olinda, foi Deputado Provincial e 
Geral por sua Província nas 10.*, 11.", 14.*, 15.*. 16.* legislaturas, de 1857 
a 1878. 

Presidiu as Províncias do Piauhy, em 1859, do Ceará, em 1868 e de 
Pernambuco, em 1870. Senador pela Provinda do Rio Grande do Norte, 
nomeado en 1877, Ministro da Justiça no 26.° Gabinete de 25 de Junho de 
1875, e dos Estrangeiros em 1877 ; da Agricultura, Commercio e Obras Publi- 
cas, no 23.» Gabinete de 16 de Julho de 1868. Foi Commissario Geral do 
Brasil na Exposição Universal de Paris de 1889 ; Conselheiro de Estado 
Extraordinário em 1889 ; do Conselho de S. Magestade. 

Era Grande do Império, Veador de S. Magestade a Imperatriz, Commen- 
dador da 1. Ordem de Christo, Grã-Cruz da de Villa Viçosa de Portugal, da 
Coroa Real da Prússia e Grande Official da Legião de Honra da França. 

BRAZÃO DE ARMAS ; Escudo partido em pala : na primeira as armas dos Albuquerques ; — esquartela 
das : no primeiro, as armas inteiras de Portugal ; no segundo, de vermelho, cinco flores de liz de oiro ; 
e assim os contrários ; na segunda pala as armas dos Cavalcantis, — de vermelho e de prata, divi- 
didos estes esmaltes por uma asna de azul, coticada de sable, a parte de baixa de prata e a de cima de vermelho, semeada de flores de prata de quatre folhas. Timbre : o dos Cavalcantis, — um hippo- 
grypho de castanho com azas e levantado sobre os pés, entre chammas. 

COROA : A de Conde. 

CRIAÇÃO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 30 de Maio de 1 888. 

Em 1869 - VIEIRA DA SILVA. (Visconde com grandeza de) Luiz António vieira

da Silva. 

Nasceu na cidade de Fortaleza, no Ceará, em 2 de Outubro de 1828. 

Falleceu no Rio de Janeiro em 3 de Novembro de 1889. 

Filho do Ouvidor Geral do Ceará e Senador pelo Maranhão, nomeado em 
1850, e fallecido em 1864, Joaquim Vieira da Silva e Souza, e de sua 
mulher D. Columba de Santo António de Souza Gayoso; neto paterno 
do Coronel Luiz António Vieira da Silva e de sua mulher D. Maria Clara 
de Souza Vieira, e materno do Tenente-Coronel Raymundo José de Souza 
Gayoso e de sua mulher D. Anna de Souza Gayoso. 

Fez no Rio de Janeiro os primeiros estudos e formou-se em direito pela 
Universidade de Heidelberg, em 1849. Foi Deputado e Presidente da Assem- 
bléa Provincial, e Deputado á Assembléa Geral na 1 1.* e 14.» legislaturas, de 
1861 e 1869 ; presidiu a Provincia do Piauhy em 1869 ; Senador pela Província 
do Maranhão, nomeado em 1871, e Ministro da Marinha no 35.» Gabinete de 
10 de Março de 1888. 

Era do Conselho de S. Magestade, Conselheiro de Estado ordinário, em 
1882, Grande do Império, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Grão-Mestre 
da Maçonaria Brasileira, Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa, membro do 
Instituto Histórico e Geographico Brasileiro, da Academia Real de Sciencias 
de Lisboa, da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, etc. 

CRIAÇÃO DO TITULO : Visconde com grandeza por decreto de 5 de Janeiro de 1889. 

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